Pantanal Bushmasters Ecotours
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Aventura para todos
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CARACTERÍSTICAS DO PANTANAL
O Pantanal é a maior planície natural inundável de água doce do mundo, com mais de 150 mil quilômetros quadrados em pleno trópico sul. Além de 25% de sua área permanentemente inundada, suas cheias anuais e clima quente proporcionam a proliferação de inúmeras espécies de invertebrados e uma rica flora aquática e terrestre, sustentáculo da rica e pulsante cadeia alimentar. A riqueza da fauna é excepcional, a biodiversidade e altos contingentes populacionais combinados com grande extensão de paisagens abertas tornam o Pantanal o melhor local das Américas para observação de vida silvestre.
No coração da América do Sul, o Pantanal é uma coleção de influências de diversos biomas, reunindo múltiplas paisagens e, além da fauna residente, uma imensa população migratória de aves, tornando-o um dos melhores locais de observação de aves do planeta. Cerca de 600 espécies, diversas delas encontradas com relativa facilidade no Pantanal, já perderam boa parte de seu hábitat original no continente e algumas estão ameaçadas. A arara-azul, maior psitacídeo do mundo, o colorido e exótico tucanuçu, o maior dos tucanos, o Tuiuiú, maior cegonha do mundo, são apenas alguns exemplos. Todos os anos chegam grandes bandos de aves aquáticas, como o espetacular colhereiro, numerosas cegonhas cabeças-secas, marrecas, curicacas, etc... Para a alegria dos olhos, são muitas aves coloridas, pequenos passeriformes e vasta população de aves de rapina, que inclui gaviões, falcões e corujas.
Com os mamíferos, não poderia ser diferente. Não há lugar melhor para se observar e fotografar a mítica onça-pintada, nem mesmo na Amazônia. Assim também são com as ariranhas, tamanduás-bandeira, cervos, antas, tatus, macacos e muitos outros. A abundância de ambientes aquáticos também é muito favorável à presença de peixes, répteis e anfíbios. Da mítica piranha, carnívora voraz, à imensa população de jacarés, não é raro se encontrar com uma volumosa sucuri. A flora é muito variada e contém diversos elementos exuberantes, como a rosada floração dos ipês, azulada das carobas, amarela dos paratudos, etc. Há uma miríade de flores, de árvores, ervas, arbustos e cipós em formações ora secas, ora úmidas. E uma especial coleção de plantas aquáticas muito ornamentais, com diversas espécies de aguapés e a exuberante vitória-régia.
Não é por acaso que o Pantanal é considerado Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO. No Pantanal, para todo lugar que se olha, há sempre muita vida, há sempre muito para se contemplar. Por isso, o Pantanal é uma experiência inesquecível. Consulte-nos.
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DADOS GEOGRÁFICOS
O Pantanal é uma planície no centro da America do Sul, no extremo norte da Bacia Hidrográfica do Prata e muito próximo a Bacia Amazônica.
Seu principal dreno é constituído pelo rio Paraguai e seu afluente, o rio Cuiabá, numa intrincada e complexa rede hidrográfica com forte sazonalidade. O Pantanal é cercado por planaltos e cadeias montanhosas que o abastecem com água e milhares de toneladas de sedimentos todos os anos. Destacamos ao nordeste a Chapada dos Guimarães e a Serra de São Vicente, ao leste a Serra de São Jeronimo, ao sudeste a Serra de Maracajú e ao sul, a Serra de Bodoquena. Uma das mais belas paisagens é a Serra do Amolar, parte de uma longa cadeia no sentido norte-sul, retendo a água e produzindo a área mais inundada do Pantanal, com imensos espelhos d’água. Mais a oeste aparecem as montanhas da Chiquitania e mais longínqua, a Cordilheira dos Andes, que também lhe envia águas. Cerca de 90% do Pantanal está no Brasil, mas a maioria dos cientistas não o consideram um bioma, mas um mosaico de alguns dos principais biomas sul americanos: a Amazônia, o Cerrado e o Chaco são suas principais influências. Por isso, o Pantanal tende a não possuir endemismos, mas reúne espécies dos diferentes biomas, inclusive da Mata Atlântica. Entre as aves migratórias, recebe muitas espécies do sul do continente, mas também do hemisfério norte, como a poderosa Águia-pescadora e, particularmente, uma bela coleção de limícolas que podem se deslocar desde o círculo polar ártico. Entre os paralelos 16º e 22º sul, apresenta clima tipicamente tropical, predominantemente quente, para o qual colabora a altitude média de apenas 100m acima do nível do mar, com topografia bastante plana. A temperatura média é 25ºC, com estações bem definidas. Chove no verão, entre outubro e abril, cerca de 1.300 mm anuais. No inverno, seco, pode haver a penetração de alguma frente fria, baixando as temperaturas mais fortemente na porção sul. Não sendo, em geral, variações muito significativas, a cultura local costuma dividir o ano na estação “seca” e “das águas”. No interior do Pantanal é bastante usado o termo “vazante” quando o nível da água começa a baixar, geralmente a partir de março. É interessante notar que, no Pantanal, os níveis do volume de evaporação de água são superiores às precipitações.
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ECOSSISTEMAS DO PANTANAL
Entre as características mais notórias do Pantanal, destacamos a diversidade de ecossistemas radicalmente diferentes uns dos outros, embora tão próximos geograficamente, formados por vários tipos de vegetação, tais como longas extensões florestais, vastas savanas arborizadas, campos naturais a perder de vista, assim como grandes áreas pantanosas. Isso explica, em parte, a riqueza da fauna presente no Pantanal.
Nomes de alguns ecossistemas do Pantanal:
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Baía: Lagoa de água doce, de tamanhos e formas variadas, muitas vezes recoberta por vegetação aquática. Pode ser isolada, mas frequentemente está associada a rios, dos quais geralmente se desconecta na seca, quando pode secar completamente.
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Salina: Típicas da Nhecolândia, região sudeste do Pantanal. Lagoas de água salobra, alcalina, sem comunicação superficial com outras águas. Não contém peixes, mas pode conter algas, insetos e pequenos crustáceos.
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Corixo: A rigor, é um paleo-rio, isto é, foi rio no passado, atualmente com nascentes aterradas, que não existem mais. Por isso, depende de água do campo, ou é alimentado por um rio maior, em geral perene. Geralmente navegável por pequenas embarcações, pode secar em alguns trechos.
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Vazantes: Canal natural de drenagem, podendo ser um pequeno e alongado rebaixamento que recolhe água do campo, eventualmente ligado a algum corixo.
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Largo: Uma grande extensão de campo nativo, em geral mais baixo e mais inundável que as formações florestais do entorno. Muito usado pelo gado como pastagem natural, motivo pelo qual é uma formação muito apreciada pelos fazendeiros.
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Cordilheiras: Terras mais elevadas que a água dificilmente encobre, mesmo no auge da cheia. Por isso mesmo, muito usado para sedes de fazendas e outras benfeitorias. De formato alongado, é recoberto por floresta. Quanto mais alto e drenado, costuma formar matas secas, frequentemente influenciadas pelo Cerrado ou Chaco.
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Capões: São calotas de terreno mais elevado e menos inundável, recobertas por florestas e cercadas de campos mais baixos e alagáveis. As florestas podem apresentar variações, como “matas-frias”, mais úmidas e sombreadas.
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Lixeiro: Na realidade é uma formação savânica, típica do Cerrado. Bastante comum no interior do Pantanal, recebe o nome de uma árvore, a lixeira, predominante nesta formação. Desenvolve-se em locais bem drenados, mas pode passar boa parte do ano alagado.
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Carvoeiro: Tipo comum de floresta seca com alta dominância da árvore carvoeiro. Desenvolve-se em solo mais argiloso, famoso por seus atoleiros.
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Cerrado: Vegetação de tipo savana, formada por um estrato arbustivo, com uma predominância em gramíneas, arvores e pequenos arvores bem dispersas, geralmente retorcidas e tendo o casco bem grosso, se desenvolvendo em solo acido, quimicamente pobre e sobretudo rico em ferro e em alumínio.
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Cerradão: Semelhante ao “cerrado”, mas mais denso e tendo aspecto de floresta.
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Mata ciliar: Vegetação presente nas margens dos ríos.
ASPECTOS HISTÓRICOS E CULTURAIS
Os primeiros europeus a chegar ao Pantanal foram os espanhóis, no início do século XVI. Subindo pelo estuário do Rio da Prata, seguiram pelo rio Paraguai e fundaram diversos povoados e missões jesuíticas ao sul do Pantanal. Quando chegaram ao centro da planície, impressionados com a imensa área alagada, a denominaram Mar ou Lagoa de Xarayés, nome emprestado a uma das diversas culturas indígenas que habitavam e percorriam a região. Pouco depois, encontrando ouro no Peru e prata na Bolívia, a maioria destas povoações foram abandonadas, cedendo território ao colonizador português. No início do século XVIII, os Bandeirantes, colonizadores aventureiros nativos de São Paulo de Piratininga e de Piracicaba, descobrem ouro na região de Cuiabá, fundando diversas vilas e arraiais mineradores no entorno do Pantanal. O ciclo, no entanto, foi curto, e deixou a região novamente despovoada. Os remanescentes ficaram isolados por longo período, mesclando a cultura europeia e africana à indígena. As estradas eram os rios e cortando o Pantanal, eles percebem a vastidão de campos nativos, muito apropriados para a criação do gado. Assim, por mais de dois séculos, esta tem sido a principal atividade econômica local.
Do uso intensivo do cavalo, decorreu o surgimento de uma raça local, o cavalo pantaneiro, incrivelmente adaptado ao meio aquático. Na beira dos rios, formou-se uma população ribeirinha, cuja atividade principal era, a princípio, abastecer o então intenso trânsito fluvial. Posteriormente, concentrou-se na pesca, dada a alta piscosidade dos rios locais. Com o advento das estradas de rodagem e o avanço da pecuária por todo o Brasil, estas atividades se tornaram menos rentáveis e o Pantanal continuou com baixíssima densidade demográfica, o que, para a vida selvagem, é ótimo.
Com o passar dos anos e o isolamento, sedimentou-se uma cultura local típica, com linguajar próprio, festas populares, lendas, culinária, etc...